"If I trust in you
Oh, please,
Don't run and hide.
If I love you too
Oh, please,
Don't hurt my pride like him."
(The Beatles)
Sofia era uma menina encantadora. Possuia a pele branca e macia que se destacava quando seus lindos cabelos lisos, compridos e loiros caiam sobre suas costas nuas. Apesar de ter 19 anos, adorava laços e enfeites para o cabelo, vestidos e sapatinhos. Se vestia como uma menininha -- talvez ainda se sentisse como tal. Tinha olhos castanhos escuros, que dificilmente revelavam o que sentia; era quase impossível perceber que algo estava errado com a menina, a não ser que ela quisesse que os outros soubessem. A preocupação era algo natural em Sofia. Ela nunca relaxava completamente, porém, mesmo que estivesse inquieta por dentro, amntinha sempre uma aparência serena e um sorriso discreto. Ahh... O sorriso de Sofia! Era contagianto, puro... tranquilo e aconchegante! E isso tudo acabava passando a imagem de que a menina era ingênua e inocente. POrém, Sofia sabia muito bem das coisas que aconteciam com ela, e se não fazia nada a respeito, era porque não achava necessário. Tinha uma mente pura, mas não era nem um pouco ingênua. Sofia sempre confiava de olhos fechados em pessoas que havia acabado de conhecer, e não conseguia ver o mal sem que lhe provassem que ele realmente existia no coração de quem quer que fosse. Contudo, percebia mentiras por mais bem elaboradas que fossem, e não havia nada no mundo que mais chateasse a menina. Sofia odiava a mentira; odiava mentir e sobretudo, odiava quando mentiam pra ela.
Assim como Cauã, também tinha 2 irmãos, porém mais velhos. Portanto, acabava sendo, de fato, tratada como uma pequena e frágil boneca de porcelana. Alguns dias, no fundo,isso a incomodava. Quando acontecia, Sofia procurava passar o dia longe de quem a tratava dessa maneira. Apesar de ser um pouco mimada, era determinada e cumpria sempre seus compromissos e promessas. E quando Sofia se dedicava à resolver uma tarefa, fazia tudo para obter o melhor resultado. Na verdade, podia ser até um pouco irritante, pois na verdade, chegava a acreditar que ninguém poderia realizar aquela tarefa melhor que ela.
Era extremamente perfeccionista e pessimista. Sua mente era tão cristalina que julgava a si mesma com severidade, o que lhe acarretava uma baixíssima auto-estima.
Sofia lidava com o amor de forma cuidadosa e reservada. Sabia que os seus sentimentos podiam facilmente descompassar sua rotina, mas apesar disso, sonhava bastante. Ao mesmo tempo, por tudo que já havia vivido, sabia também considerar a realidade. Porém, quando se apaixonava, não tinha outro jeito: dedicava-se como um todo para aquele sentimento e muitas vezes, suas emoções coloridas inventavam situações que nem sequer chegariam a acontecer; por esse fato, se magoava facilmente. As pequeninas coisas significavam muito para Sofia, e uma vez que ela decidia amar alguém, procurava amar a pessoa como ela era. Sentia-se inteiramente realizada e feliz quando quem amava a fazia sentir-se necessária e especial em sua vida. Sofia era divinamente romântica e essencialmente conservadora; buscava solidez e durabilidade em seus relacionamentos, apesar de ser um tanto quanto insegura em relação a si mesma. era do signo de virgem -- fazia aniversário no dia 5 de setembro -- por isso, uma de suas virtudes era a calma e a tranquilidade. Apesar de sua timidez, Sofia era bastante firme e forte para que os outros encontrassem nela um porto seguro. Além disso, era extremamente confiável e por isso, costumava servir de conforto para as pessoas que amava.
Cauã confiava muito em Sofia, e de fato, a menina era um porto seguro para ele. Se amavam sem igual, sendo indispensáveis, um na vida do outro, mas as adversidades da vida tinham feito com que se afastassem. Sofia odiava isso, e muitas vezes se pegava tentando adivinhar o que Cauã pensava sobre esse fato, mas ela era muito orgulhosa para simplesmente ir perguntar ao garoto o que ele pensava. Enfim, quando já se encontrava ´quase sem soluções, resolveu então relembrar de toda sua história com Cauã, encarando os fatos na terceira pessoa. Talvez assim ela pudesse entender o que havia acontecido em sua vida...
Postado por
Aninha Villar
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